«(…) a cultura não é um luxo de privilegiados, mas uma necessidade fundamental de todos os homens e de todas as comunidades. A cultura não existe para enfeitar a vida, mas sim para a transformar – para que o homem possa construir e construir-se em consciência, em verdade e liberdade e em justiça (…)».
Sophia de Mello Breyner Andresen, na intervenção que fez na Assembleia Constituinte, em 2 de setembro de 1975
Celebrar o cinquentenário do 25 de abril de 1974 foi o mote e o tema aglutinador do Projeto Cultural de Escola (PCE), deste ano letivo.
Entre 22 e 26 de abril, as atividades multiplicaram-se. (Re)vivemos abril e os seus valores!
Palestras, exposições permanentes, mural coletivo, árvore de abril, ações de sensibilização, leituras partilhadas, manifesto, teatro, música de intervenção, desfile de personalidades revolucionárias, foram algumas das iniciativas que, permitindo a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de competências, de forma Interdisciplinar, provaram que emocionar-se e divertir-se não podem estar em oposição a aprender e a conhecer.
A escola provou que é capaz de ser, para além de território educativo, polo cultural, tornando a arte mais acessível e promovendo a participação e a criação cultural.
Fomos Uma Escola Sem Muros e a poesia saiu à rua; os mais pequenos adentraram-se na Comunidade local e ouviram experiências contadas na 1ª pessoa de quem viveu o Pré, o durante e o Pós-Revolução; recebemos elementos do território de proximidade para partilhar saberes e experiências.
Criativa, diversificada, exigente e inclusiva. Assim foi a nossa semana, tornada possível graças ao compromisso, entusiasmo e empenho de toda a comunidade educativa.
Teresa Lopes
(coordenadora PCE)